Qual é a diferença que um dente de trás pode fazer no seu sorriso ou no seu bem-estar? Muitas pessoas certamente responderiam que nenhuma ou quase nada, afinal, a falta de um dente lá do fundo pode nem ser perceptível. Mas, não é bem assim!
Outro equívoco comum é achar que a reabilitação oral corresponde à substituição de todos os dentes ou a tão temida dentadura. A dentista Camila Dutra esclarece que, quando falamos de reabilitação, estamos nos referindo a desde um tratamento pequeno, em um único dente por exemplo, até o tratamento de todos os dentes. “Isso depende basicamente das condições bucais e da necessidade do paciente”, afirma.
Segundo a especialista, um único dente já pode fazer muita diferença na vida de uma pessoa. Além disso, a reabilitação oral é capaz de devolver saúde, qualidade de vida, estética e bem-estar à pessoa. “O tratamento reabilitador envolve tantas etapas importantes e proporciona diversos benefícios. Por meio dele, removemos focos de infecção dos dentes e da gengiva e damos condições para prevenir o surgimento de novas doenças, reestabelecemos a função mastigatória, deixamos o sorriso mais estético e harmônico. Basicamente é o equilíbrio entre estética e função, o que está diretamente relacionado à saúde geral do paciente”, explica.
A importância do apoio familiar
Existem diversas alternativas reabilitadoras para os mais diferentes casos. Afinal, na odontologia, todo tratamento deve ser individualizado. Uma lente de contato, um implante, uma prótese fixa… tudo isso está à disposição dos pacientes.
Camila Dutra ressalta que é importante um planejamento adequado alinhado às condições bucais de cada paciente, levantando, inclusive, informações sobre seu estilo de vida e suas expectativas em relação ao tratamento e ao resultado. “É fundamental que o paciente entenda que nos comprometemos a oferecer o melhor para cada caso, com as técnicas mais modernas e com total respeito ao paciente. Estes são fatores indispensáveis para o sucesso do tratamento, independente de qual caminho seguir”, completa.
Ela revela também que, no geral, as mulheres ainda são mais preocupadas com a sua condição de saúde independente da idade. “As mães de diferentes faixas etárias têm adquirido consciência do quanto é importante cuidar da sua própria saúde para poder cuidar de seus filhos, além da satisfação de estar com o sorriso em dia”, diz.
Mas, se as mulheres são as que mais buscam a reabilitação oral, os maridos, namorados, filhos e netos também são importantes apoiadores. “Quando um paciente se propõe a fazer um tratamento, seja ele grande ou pequeno, o apoio da família é fundamental. E os filhos têm um papel estimulador muito grande em todas as fases, seja acompanhando nas consultas, ou elogiando e orientando suas mães. Em casos de mães idosas, percebemos ainda que o filho muitas vezes é o maior suporte nesse processo, exercendo inclusive o papel de cuidador”, completa.
fonte: Correio – https://correio.rac.com.br/metropole/reabilitac-o-oral-e-qualidade-de-vida-1.1239077